"A tentativa de repetição do modelo de gestão do fundador é algo preocupante quando o assunto é sucessão” - é um dos pontos trazidos por Cinthia Kawata Habe, sócia da UNE Sucessão e Governança.
Ou é o fundador que acha que só alguém como ele consegue dar continuidade ao negócio da família, ou é o sucessor que acredita que para ocupar a liderança do negócio deve assumir os exatos mesmos comportamentos do fundador.
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Buscar alguém idêntico na transição de gerações, buscar um clone é tarefa fadada ao insucesso.
Quanto mais consciência de que não há outro fundador igual, de que a sucessão demanda multiplicidade de pensamentos e pessoas, mais chances de sobrevivência da empresa familiar.
Uma das formas de enfrentar esse desafio é o sucessor assumir a autoria da sua própria história, imprimir seu jeito, mas sempre reconhecendo com humildade e maturidade tanto o valor do que foi feito até agora como o seu papel contributivo ao crescimento da empresa da família no futuro.
Outro caminho é compartilhar a liderança dos negócios. Por que escolher APENAS UM SUCESSOR? Essa é uma pergunta que tira o sono de qualquer fundador.
Pela experiência da UNE Sucessão e Governança, os processos de sucessão mais bem sucedidos são aqueles que acabam por se organizar em uma nova liderança composta por vários sucessores.
Nossas convidadas Márcia e Luciana Tamura compartilharam a trajetória dos quatro irmãos, que são sócios há quase 30 anos, desde a pré-adolescência. A mãe, Dona Eunice, fonte de inspiração para os filhos, semeou neles os valores da união e do respeito. Os negócios cresceram e hoje exploram o ramo da metalurgia (www.usinga.com.br), infraestrutura, venda de lotes imobiliários (www.santamarcia.net) e agropecuária.
No vídeo abordamos:
Desafios da sociedade entre irmãos e a evolução ao longo dos anos
A experiência do planejamento da sucessão e da discussão do Acordo de Sócios
Papéis e responsabilidades entre irmãos e sócios
Lá no nosso canal do Youtube você encontra este vídeo e muitos outros.
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