O universo da sucessão familiar é bastante complexo e possui uma série de termos que podem gerar dúvidas nas famílias empresárias. As palavras “herdeiro” e “sucessor", por exemplo, costumam ser utilizadas como sinônimos, mas você sabia que elas têm significados diferentes?
Enquanto o herdeiro possui direito legal ao patrimônio, o sucessor é aquele escolhido para assumir a gestão e a continuidade dos negócios. Quer entender melhor?
Neste artigo, vamos explicar as principais diferenças entre herdeiro e sucessor e nos aprofundar no papel de cada um no contexto da empresa familiar. Continue a leitura para saber mais!
Herdeiro e sucessor: qual a diferença na prática?

Quando chega a hora de falar sobre planejamento sucessório e continuidade dos negócios da família, é normal que os termos “herdeiro” e “sucessor” apareçam nas discussões sobre o assunto.
No entanto, apesar de igualmente importantes, herdeiros e sucessores desempenham papéis distintos na sucessão familiar e na preservação do legado e patrimônio da família.
O herdeiro é a pessoa que possui direito legal aos bens e propriedades do fundador da empresa, seja por ligação sanguínea, ou por doação em vida ou testamento.
Já o sucessor é a pessoa escolhida para assumir a gestão do negócio familiar com base em fatores como preparação, competência, experiência, etc., tornando-se o responsável legal pela empresa.
Apesar da união dos papéis ser algo comum na rotina das empresas familiares, resultando em herdeiros que se tornam sucessores, isso não é uma regra!
O sucessor de um negócio familiar pode ser tanto um filho, um cônjuge, um irmão ou outro parente, quanto uma pessoa sem vínculo familiar, escolhida por seu merecimento e competência profissional.
A figura do herdeiro na sucessão familiar
Os herdeiros desempenham um papel fundamental no planejamento sucessório e na passagem do bastão em empresas familiares. Dependendo de sua preparação e envolvimento, eles podem representar grandes líderes, ou um risco para a longevidade do negócio e a preservação do legado da família.
Para assumir a liderança na empresa, o herdeiro precisa ir além do papel de mero recebedor do patrimônio; ele precisa compreender os desafios, as operações e as dinâmicas do negócio familiar, desenvolvendo uma visão estratégica e habilidades de gestão.
Quando bem preparado, o herdeiro pode trazer inovação e novas perspectivas, garantir a continuidade da empresa e fortalecer o patrimônio familiar. No entanto, é importante reconhecer que nem todo herdeiro tem interesse e aptidão para ser um sucessor.
Apesar do desejo familiar e da expectativa de ver os herdeiros assumindo o comando dos negócios, isso nem sempre é o melhor caminho.
A liderança de um negócio familiar exige competências técnicas, habilidades de gestão e, principalmente, disposição para enfrentar os desafios, qualidades que nem todos os herdeiros possuem ou desejam desenvolver.
Sucessor: a ponte entre o legado e o futuro do negócio
O sucessor representa a conexão entre o patrimônio construído pelas gerações anteriores e o futuro da empresa. Para desempenhar esse papel com excelência, é essencial ter preparo, visão estratégica e competências de gestão.
Mais do que apenas assumir a liderança, o sucessor é responsável por preservar o legado da família, impulsionar o crescimento da empresa e manter seus valores, propósito e cultura. Por isso, a sua escolha não deve se basear apenas na ligação sanguínea, mas sim em critérios como preparo, experiência, competências técnicas e habilidades comportamentais.
Seja um herdeiro direto da família ou um executivo de confiança, o sucessor de uma empresa familiar deve ser integrado ao planejamento sucessório quanto antes, permitindo que ele desenvolva as competências necessárias para liderar com segurança e fazer a empresa prosperar no futuro.
Por que o planejamento sucessório é essencial para empresas familiares?
Compreender as diferenças entre herdeiro e sucessor e suas respectivas funções é essencial para garantir a continuidade das empresas familiares. No entanto, entender esses conceitos não é suficiente para assegurar o sucesso da transição.
É fundamental começar a pensar na sucessão muito antes da passagem do bastão, investindo em um planejamento sucessório bem estruturado, detalhado e completo.
Esse planejamento permite que a gestão atual organize com antecedência todos os aspectos relacionados ao patrimônio, ao processo de sucessão e aos interesses familiares, garantindo que a transição aconteça conforme o esperado.
Além disso, o planejamento sucessório contribui para a redução de custos relacionados à herança, evita disputas por bens, preserva o legado construído ao longo dos anos e assegura a proteção da família.
UNE Sucessão: planejamento estratégico para a continuidade do seu negócio
A sucessão familiar é um processo que exige preparação, estratégia e visão de futuro. E para garantir uma transição tranquila, segura e eficiente, contar com o apoio de especialistas faz toda a diferença.
A UNE Sucessão e Governança atua auxiliando empresas familiares na estruturação de planejamentos sucessórios sólidos, alinhados aos objetivos do negócio e às expectativas da família.
Como uma abordagem personalizada que combina um time integrado de especialistas e mais de 25 anos de experiência, a UNE estabelece soluções para sucessão e continuidade que garantem a longevidade e o crescimento sustentável da sua empresa familiar.
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UNE Sucessão e Governança
Ana Rita Bittencourt
Sócia-fundadora da Une Sucessão e Governança
Especialista em Sucessão e Governança de Empresas Familiares
Cinthia Kawata Habe
Sócia e Advogada da Une Sucessão e Governança
Especialista em Planejamentos Sucessórios e Reorganizações Societárias e Patrimoniais
Rogério Faé
Sócio-fundador da Une Sucessão e Governança
Especialista em Sucessão e Governança de Empresas Familiares
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